segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Estado brasileiro se une para 'honrar Mandela', diz Dilma

Presidente embarcou para a África do Sul acompanhada de ex-presidentes.
Mandela liderou transição que encerrou a política do Apartheid em seu país.
Dilma e ex-presidentes da República posam para foto antes de embarcarem para o velório do líder sul-africano Nelson Mandela (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
Acompanhada de quatro ex-presidentes da República, a presidente Dilma Rousseff embarcou, às 12h30 desta segunda-feira (9), para a África do Sul para participar dos ritos fúnebres pela morte do líder sul-africano Nelson Mandela. Em sua conta no microblog Twitter, a chefe do Executivo disse que o Estado brasileiro se uniu para "honrar Mandela".
“A morte é algo inevitável. Quando um homem já fez o que ele considera ser seu dever perante suas pessoas e seu país, ele pode descansar em paz."
A comitiva presidencial partiu para o continente africano da base aérea do Galeão, no Rio de Janeiro. Os ex-presidentes Luis Inácio Lula da Silva, Fernando Henrique Cardoso, Fernando Cllor de Melo, José Srney,  se encontraram com a atual chefe do Palácio do Planalto logo após Dilma participar de um evento da Clinton Global Initiative, organização criada pelo ex-presidente norte-americano Bill Clinton.
"O Estado brasileiro se une para honrar Mandela, exemplo que guiará todos aqueles que lutam pela justiça social e pela paz. #Mandela", escreveu. "É uma demonstração de que as eventuais divergências no dia-a-dia não contaminam as posições do Estado Brasileiro", complementou.
Ainda nesta terça-feira, as autoridades participarão da uma missa fúnebre oficial que será realizada no Estádio FNB, em Johanesburgo. De acordo com o governo federal, a previsão é que a presidente Dilma participe do evento entre 11h e 13h, horário local. Ainda não está definido o horário de retorno da chefe de estado brasileira, nem se a presidente terá outro compromisso oficial.
Também integram a comitiva presidencial os ministros Luiza Bairros (Secretaria de Promoção da Igualdade Racial), Helena Chagas (Secretaria de Comunicação Social), Luiz Alberto Figueiredo (Relações Exteriores) e o assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia.
'Madiba'
Símbolo da luta contra a discriminação racial, o ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela morreu na quinta-feira (5), em Pretória, aos 95 anos. O líder sul-africano ficou internado de junho a setembro devido a uma infecção pulmonar. Ele deixou o hospital e estava em casa.
“Uma boa cabeça e um bom coração são sempre uma combinação formidável. Ao adicionar a isso uma língua alfabetizada ou uma caneta, então você tem algo realmente especial."






O corpo do vencedor do prêmio Nobel da Paz de 1993 será enterrado, de acordo com seu desejo, na aldeia de Qunu, localizada na província pobre do Cabo Leste, onde Mandela cresceu. Os restos mortais de três de seus filhos foram sepultados no mesmo lugar, em julho, após ordem judicial.
Conhecido como "Madiba" na África do Sul, Mandela foi considerado um dos maiores heróis da luta dos negros pela igualdade de direitos no país e foi um dos principais responsáveis pelo fim do regime racista do Apartheid, vigente entre 1948 e 1993.
APARTHEID
“Muitas pessoas neste país pagaram o preço antes de mim, e muitas irão pagar depois de mim."
“Eu não tinha nenhuma crença, a não ser que a nossa causa era justa, era muito forte e estava ganhando cada vez mais apoio."
“Cultivei o ideal de uma sociedade democrática e livre, na qual todas as pessoas vivem juntas em harmonia e com oportunidades iguais. Este é um ideal pelo qual eu espero viver e alcançar."
“Se eu tivesse meu tempo novamente, faria tudo igual, assim como qualquer homem que se atreve a chamar a si mesmo de homem."
“A morte é algo inevitável. Quando um homem já fez o que ele considera ser seu dever perante suas pessoas e seu país, ele pode descansar em paz."
Nelson Mandela " Madiba" 

Fonte: g1.com
Tom Sérgio, do Blog Jordão em Foco.

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