terça-feira, 10 de dezembro de 2013

ACRE: Educação - Se os acordos não forem cumpridos, 2014 pode iniciar com greve na educação

Membros do Movimento Acorda Educação, que estiveram na manhã desta terça-feira (10) na Aleac fizeram um alerta aos deputados estaduais: “se o Governo não cumprir, com o que foi acordado com a categoria, durante o movimento grevista no meio do ano, uma nova paralisação pode acontecer”.
“Queremos que a revisão do Plano de Carreira Cargos e Remuneração (PCCR) e todas as outras reivindicações repassadas ao Governo durante as negociações sejam atendidas, caso contrario o ano de 2014 pode iniciar com nova greve dos professores. Temos notado que o Executivo não tem intenção nenhuma em atender as reivindicações, a tomar como exemplo o concurso da educação que era para ser de duas mil vagas para professores e mais mil vagas para servidores de apoio, com contratação imediata e o governo realiza um concurso com pouco mais de duas mil vagas onde apenas cerca de 700 vagas serão preenchidas de imediato e o restante serão para cadastro de reserva. Nós não vamos aceitar isso de braços cruzados, vamos fazer valer os nossos direitos”, afirmou os professores Socorro Gonçalves, Fagner Morais e Rosangela Castro, que estiveram conversando com deputados na manhã de hoje.
Segundo os educadores, o Sinteac está atrelado ao Governo dos Acre e não está defendendo os direitos da categoria e por isso o Movimento Acorda Educação buscará alternativas para reverter o quadro caótico que atingiu a educação acriana.
Os educadores conversaram com os deputados Edvaldo Souza (PSDC), Marileide Serafim (PSL) e Geraldo Pereira (PT). Os representantes do Acorda Educação afirmaram que é preciso informar como e onde o recurso será aplicado por conta dos problemas existente no setor. 
“Não é segredo que a educação do Acre está amargando uma série de problemas e que precisam de uma solução emergencial, como por exemplo: falta de estrutura e segurança, isso sem falar no salário dos professores e servidores de apoio que está defasado, além das propostas do Executivo, durante a greve da educação, que não foram cumpridas”, afirmaram os professores.
Segundo o movimento, apesar de ter ficado acordado entre o executivo e a categoria, que representantes do Acorda Educação participariam das negociações e das definições de aplicação dos recursos o acordo não foi cumprido, sendo que apenas o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac) participou das reuniões. Os professores afirmaram que o Sindicato não atua de forma satisfatória por está atrelado ao Executivo.
“Nós temos uma entidade representativa apenas no papel, pois o Sinteac não defende os direitos da classe, sendo que atua apenas a mando do Governo do Estado”, disseram.
O deputado Geraldo Pereira (PT), falou aos educadores que a aplicação do orçamento da educação, cerca de R$ 930 milhões, tem que ser definido em uma conversa entre sindicato e o Governo.
“O orçamento tem que ser definido entre o sindicato e o governo, se isso não está ocorrendo, deve está havendo um problema de gestão do sindicato que deve representar toda a categoria”, declarou Pereira.
Fonte: ac24horas/Ray Melo
Tom Sérgio, do Blog Jordão em Foco.

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