O
preço do litro da gasolina em alguns postos de combustíveis de Cruzeiro
do Sul, segunda maior cidade do Acre, chega a custar R$ 3,67,
após o reajuste aplicado no final de novembro deste ano. O estado, segundo levantamento
da Agência Nacional do Petróleo (ANP), tem o preço médio da gasolina mais alto
do país: R$ 3,37.
Já o
preço do diesel em Cruzeiro do Sul foi elevado de R$ 2,99 para R$ 3,25. Isso
representa um aumento de 5% para a gasolina e 9% para o diesel, superando em um
por cento, o reajuste anunciado pela Petrobras para cada item.
Em
Jordão, o preço do DÍESEL, pasmem, é R$ 4,50 (QUATRO REAIS E CINQUENTA
CENTAVOS), já o da GASOLINA, acreditem é R$ 6,00 (SEIS REAIS) . Esse preço é
agora, hoje, em tempos normais, pois
quando o rio está raso, no período de estiagem, já se cobrou até R$ 10,00 (DEZ
REAIS) no “câmbio negro”.
E o
pior é que é uma gasolina de má qualidade, muitas vezes adicionada com óleo diesel
ou água.
“A
gente sabe que o Acre tem o combustível mais caro do Brasil e fica quase
impossível para quem ganha pouco mais de um salário mínimo continuar mantendo
um carro como meio de transporte. Eu fico me perguntando por que pagamos um
preço tão alto se a gente assiste constantemente pelos jornais, que o Brasil é autossuficiente
em petróleo! Não consigo compreender ou aceitar este preço absurdo. Como pode
um pai de família que mora às margens de nossos rios, que são obrigados a se
locomoverem constantemente de barcos para a cidade, manter suas famílias fora
do isolamento social que este fato os impõe! É uma vergonha tal tipo de
exploração”, questiona um funcionário do município.
A
diferença de preço para a capital é considerável, a gasolina em Rio Branco é vendida a partir de
R$ 3,27, valor quase 50% mais em conta. Já o óleo diesel é encontrado na
capital a partir de R$ 2,72 quase 50% mais barato do que o preço praticado em Jordão.
Quando
questionamos o porque de preços tão elevados, sempre a mesma resposta: “O
transporte encarece nosso produto! Ganho centavos em cima deste preço! Só vendo
para que não falte na cidade, pois quase não tenho lucro!”
"Certa vez, comprei 50 litros de gasolina aditivada de Tarauacá a R$ 3,50. Paguei o quilo do frete AÉREO a R$ 2,00! Somando cheguei a um total de R$ 5,50, ou seja, economia de 0,50 centavos por litro! Será que a lógica do fator transporte é REAL?" - CRIVO MEU.
Tom
Sérgio, do Blog Jordão em Foco.
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