Membros do
Movimento Acorda Educação, que estiveram na manhã desta terça-feira (10) na
Aleac fizeram um alerta aos deputados estaduais: “se o Governo não cumprir, com o que foi acordado com a categoria,
durante o movimento grevista no meio do ano, uma nova paralisação pode
acontecer”.
“Queremos que a revisão do Plano de Carreira Cargos e Remuneração (PCCR)
e todas as outras reivindicações repassadas ao Governo durante as negociações
sejam atendidas, caso contrario o ano de 2014 pode iniciar com nova greve dos
professores. Temos notado que o Executivo não tem intenção nenhuma em atender
as reivindicações, a tomar como exemplo o concurso da educação que era para ser
de duas mil vagas para professores e mais mil vagas para servidores de apoio,
com contratação imediata e o governo realiza um concurso com pouco mais de duas
mil vagas onde apenas cerca de 700 vagas serão preenchidas de imediato e o
restante serão para cadastro de reserva. Nós não vamos aceitar isso de braços
cruzados, vamos fazer valer os nossos direitos”, afirmou os professores Socorro Gonçalves,
Fagner Morais e Rosangela Castro, que estiveram conversando com deputados na
manhã de hoje.
Segundo os
educadores, o Sinteac está atrelado ao Governo dos Acre e não está defendendo
os direitos da categoria e por isso o Movimento Acorda Educação buscará
alternativas para reverter o quadro caótico que atingiu a educação acriana.
Os
educadores conversaram com os deputados Edvaldo Souza (PSDC), Marileide Serafim
(PSL) e Geraldo Pereira (PT). Os representantes do Acorda Educação afirmaram
que é preciso informar como e onde o recurso será aplicado por conta dos
problemas existente no setor.
“Não é segredo que a educação do Acre está amargando uma série de problemas e que precisam de uma solução emergencial, como por exemplo: falta de estrutura e segurança, isso sem falar no salário dos professores e servidores de apoio que está defasado, além das propostas do Executivo, durante a greve da educação, que não foram cumpridas”, afirmaram os professores.
Segundo o
movimento, apesar de ter ficado acordado entre o executivo e a categoria, que
representantes do Acorda Educação participariam das negociações e das
definições de aplicação dos recursos o acordo não foi cumprido, sendo que
apenas o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac) participou
das reuniões. Os professores afirmaram que o Sindicato não atua de forma
satisfatória por está atrelado ao Executivo.
“Nós temos uma entidade representativa apenas no papel, pois o Sinteac
não defende os direitos da classe, sendo que atua apenas a mando do Governo do
Estado”, disseram.
O deputado Geraldo
Pereira (PT), falou aos educadores que a aplicação do orçamento da educação,
cerca de R$ 930 milhões, tem que ser definido em uma conversa entre sindicato e
o Governo.
“O orçamento tem que ser definido entre o sindicato e o governo, se isso
não está ocorrendo, deve está havendo um problema de gestão do sindicato que
deve representar toda a categoria”, declarou
Pereira.
Fonte:
ac24horas/Ray Melo
Tom Sérgio, do Blog
Jordão em Foco.
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