Presidente embarcou para a
África do Sul acompanhada de ex-presidentes.
Mandela liderou transição que encerrou a política do Apartheid em seu país.
Mandela liderou transição que encerrou a política do Apartheid em seu país.
Dilma e ex-presidentes da República posam para foto
antes de embarcarem para o velório do líder sul-africano Nelson Mandela (Foto:
Roberto Stuckert Filho/PR)
Acompanhada de quatro ex-presidentes da República,
a presidente Dilma Rousseff embarcou, às 12h30 desta segunda-feira (9), para a
África do Sul para participar dos ritos fúnebres pela morte do líder
sul-africano Nelson Mandela. Em sua conta no microblog Twitter, a chefe do
Executivo disse que o Estado brasileiro se uniu para "honrar Mandela".
“A morte é algo inevitável. Quando um homem já fez o que
ele considera ser seu dever perante suas pessoas e seu país, ele pode descansar
em paz."
A comitiva presidencial partiu para o continente
africano da base aérea do Galeão, no Rio de Janeiro. Os ex-presidentes Luis
Inácio Lula da Silva, Fernando Henrique Cardoso, Fernando Cllor de Melo, José
Srney, se encontraram com a atual chefe do Palácio do Planalto logo após
Dilma participar de um evento da Clinton Global Initiative, organização criada
pelo ex-presidente norte-americano Bill Clinton.
"O
Estado brasileiro se une para honrar Mandela, exemplo que guiará todos aqueles
que lutam pela justiça social e pela paz. #Mandela", escreveu. "É uma
demonstração de que as eventuais divergências no dia-a-dia não contaminam as
posições do Estado Brasileiro",
complementou.
Ainda nesta terça-feira, as autoridades
participarão da uma missa fúnebre oficial que será realizada no Estádio FNB, em
Johanesburgo. De acordo com o governo federal, a previsão é que a presidente
Dilma participe do evento entre 11h e 13h, horário local. Ainda não está
definido o horário de retorno da chefe de estado brasileira, nem se a
presidente terá outro compromisso oficial.
Também integram a comitiva presidencial os
ministros Luiza Bairros (Secretaria de Promoção da Igualdade Racial), Helena
Chagas (Secretaria de Comunicação Social), Luiz Alberto Figueiredo (Relações
Exteriores) e o assessor especial da Presidência para assuntos internacionais,
Marco Aurélio Garcia.
'Madiba'
Símbolo da luta contra a discriminação racial, o ex-presidente da África do Sul
Nelson Mandela morreu na quinta-feira (5), em Pretória, aos 95 anos. O líder
sul-africano ficou internado de junho a setembro devido a uma infecção
pulmonar. Ele deixou o hospital e estava em casa.
“Uma boa cabeça e um bom coração são sempre uma combinação
formidável. Ao adicionar a isso uma língua alfabetizada ou uma caneta, então
você tem algo realmente especial."
O corpo do vencedor do prêmio Nobel da Paz de 1993 será enterrado, de acordo com seu desejo, na aldeia de Qunu, localizada na província pobre do Cabo Leste, onde Mandela cresceu. Os restos mortais de três de seus filhos foram sepultados no mesmo lugar, em julho, após ordem judicial.
Conhecido como "Madiba" na
África do Sul, Mandela foi considerado um dos maiores heróis da luta dos negros
pela igualdade de direitos no país e foi um dos principais responsáveis pelo
fim do regime racista do Apartheid, vigente entre 1948 e 1993.
APARTHEID
“Muitas pessoas neste país pagaram o preço antes de mim,
e muitas irão pagar depois de mim."
“Eu não tinha nenhuma crença, a não ser que a nossa
causa era justa, era muito forte e estava ganhando cada vez mais apoio."
“Cultivei o ideal de uma sociedade democrática e livre,
na qual todas as pessoas vivem juntas em harmonia e com oportunidades iguais.
Este é um ideal pelo qual eu espero viver e alcançar."
“Se eu tivesse meu tempo novamente, faria tudo igual,
assim como qualquer homem que se atreve a chamar a si mesmo de homem."
“A morte é algo inevitável. Quando um homem já fez o que
ele considera ser seu dever perante suas pessoas e seu país, ele pode descansar
em paz."
Nelson Mandela " Madiba"
Fonte: g1.com
Tom Sérgio, do Blog Jordão em Foco.
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