sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

JORDÃO: UM DOS CUSTOS DE VIDA "MAIS ALTOS" DO BRASIL

Jordão virou notoriedade por ter um dos mais baixos IDHs, Índice de Desenvolvimento Humano do Brasil. Distante cerca de 600 quilômetros de Rio Branco e situado  numa região de difícil acesso, o município fica na fronteira sul do Brasil com o Peru. 
A falta de investimentos e empregos faz com que o Jordão “sobreviva” graças aos salários dos servidores do município, as aposentadorias e ao Bolsa Família.
Cerca de 30% dos moradores dependem exclusivamente do dinheiro repassado pelo governo federal, através de ajuda social. 
O custo de vida é altíssimo. Em Rio Branco um litro de óleo de cozinha custa em média R$ 2,79; e em Jordão R$ 5,00 (quase o dobro). Um quilo de arroz, na Capital, o mais caro, custa R$ 2,65, o quilo, em Jordão, R$ 4,50. 
A cebola e o tomate, enquanto em Rio Branco, o preço máximo é de R$ 2,50 kg, Jordão chega a mais de R$8,00; chegando em alguns comércios ao preço exorbitante de R$ 9,50, três vezes maior que o valor na Capital. O quilo do frango congelado em Rio branco varia dependendo da marca, pode-se encontrar até de R$ 5,69, já em  Jordão não sai por menos de R$ 9.
" Isso falando-se em preço normal, À VISTA, no "BORRADOR", para anotar temos até duas vezes o preço de à vista! Sem falar nas agressões feitas por alguns comerciantes que apreendem CARTÕES BOLSA FAMÍLIA e fazem o que querem com os beneficiados", Tom Sérgio.
O secretário de Saúde do município, Cleidiney Castro,  que veio participar de uma reunião na Capital, explica que muitas mercadorias chegam de avião, e, por isso, os preços são altos, e para a comunidade carente, a maioria no município, fica difícil consumir alguns produtos.
O único produto que chega a ter um valor bem abaixo de Rio Branco é a carne bovina. Enquanto nos supermercados da Capital o quilo sai por R$ 27, em Jordão, R$ 10,00 nos Açougues e R$ 6,00 a carne misturada, no mercado municipal. Mas, não é fácil comprar remédios, roupas e outros produtos que chegam a cidade, que, segundo a maioria dos comerciantes, não que represente 100% a verdade, alegam que pela dificuldade de transporte, têm os preços bem elevado.
Com informações de  Adailson Oliveira - A Gazeta.Net
Postado por Tom Sérgio, do Blog Jordão em Foco.

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