A conselheira de saúde indígena Aldenira Cunha, esposa do líder tribal Ninawá Huni Kui, aparece em um vídeo divulgado na internet onde denuncia supostas irregularidades nos recursos financeiros que deveriam ser usados para a saúde indígena, e diz que há indígenas esperando há quatro anos por uma cirurgia.
Ela declara, ainda, que pacientes de doenças infectocontagiosas, como Aids e hepatite, não estão recebendo o atendimento necessário.
Aldenira começa o depoimento dela, no vídeo que dura pouco mais de 3 minutos, falando da falta de transparência por parte da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre).
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A conselheira disse que tem provas de que a secretaria recebe recursos para a saúde indígena oriundos de convênios firmados em Brasília, mas que não sabe onde é aplicado o dinheiro.
“Há anos, eu venho tentando mapear a questão do recurso indígena, mas é difícil. A gente não tem exatidão de quanto e onde é aplicado este recurso. Lá em Brasília, quando questionamos isso no Ministério da Saúde, eles falam para nós que o repasse é de fundo a fundo e mostram planilhas e valores depositados”, diz.
Ao falar da suposta não aplicação dos recursos financeiros destinados à saúde indígena, Aldenira denuncia que indígenas continuam morrendo, enquanto esperam atendimentos que deveriam ser prioritários.
“Tem indígena morrendo na fila de cirurgia, morrendo nas aldeias e sendo enterrados em barrancos. Onde está o dinheiro que deveria ser usado para garantir os serviços de média e alta complexidade, como cirurgias, exames?”, questiona. “Tudo isso, sem dúvida, é erro na gestão, falta de foco nas prioridades”, opina.
A reportagem da ContilNet Notícias entrou em contato com o subsecretário de Saúde, Iraílton Lima, através do telefone 068-99x1 –xx – x6, mas não obteve sucesso. A reportagem também tentou contato com a assessoria de imprensa através do número 68-99xx-xx-x7, mas não obteve sucesso. Assim que a Sesacre se posicionar sobre o caso terá espaço reservado para os devidos esclarecimentos.
Fonte: contilnet
Fonte: contilnet
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