Não
durou muito tempo a prisão de Lucimar Bezerra, de 33 anos. Ele era suspeito de
assassinar a jovem Jardineis da Silva, de 25 anos, e a filha da moça, uma bebê
de apenas seis meses de idade. A barriga da mãe foi aberta, e a suspeita era de
que o criminoso o fez para tentar esconder a criança dentro da mãe. O caso foi
informado à polícia pelo esposo da vítima, e deixou a população da cidade
revoltada.
Segundo
o delegado da cidade, João Augusto, ao menos 60 pessoas invadiram a delegacia.
Com o baixo número de agentes, ficou impossível deter os populares, que
invadiram a parte prisional do centro policial e agrediram com diversas facadas
o preso. Lucimar era o único suspeito porque uma carteira de documentos dele
fora encontrada na cena do crime. Além disso, testemunhas afirmam que ele
mantinha sentimentos amorosos não correspondidos pela mulher.
Ao
chegar no local do crime, a polícia chegou a desconfiar que o bebê tivesse sido
introduzido no ventre da mulher, uma vez que a barriga dela havia sido cortada
e costurada novamente, mas após a necropsia realizada pelo Instituto Médico
Legal (IML), ficou constatado que não havia nada, contudo, parte das vísceras
da mulher haviam sido retiradas. Ela estava despida e amarrada.
Em
entrevista à imprensa, o delegado considerou como “imprudência”, que o suspeito
tivesse ficado nas dependências da delegacia interiorana, visto que o crime
acontece na zona rural de Rio Branco, e o mais correto seria que o suspeito
fosse encaminhado à Delegacia de Flagrantes (Defla), na capital.
ENTENDA O CASO
Por volta das 23 horas desta
terça-feira, 17, uma equipe policial comandada pelo Delegado Rêmulo e o perito
do Instituto Médico Legal (IML), Eli Melo Miranda, se deslocaram até o local
onde estava enterrado o corpo da recém-nascida, de seis meses, desaparecido
desde o assassinato da mãe Jardineis Oliveira da Silva, 25 anos, ambas haviam
saído de casa no domingo (15).
O corpo da mãe, Jardineis
Oliveira, foi encontrado desviscerada a golpes de facão, seminua, amarrada e
com a barriga costurada à beira de um córrego, distante 80km da comunidade do
Antimary, na Transacreana, na manhã desta segunda (16).
Quase 48 horas depois do crime,
Lucimar da Silva Bezerra, 33 anos, autor do crime que chocou a comunidade rural
e toda a sociedade acreana, resolveu falar e indicou o local onde teria
enterrado o corpo da criança.
As equipes se deslocaram 100
km na Transacreana e 28 km no ramal do Antimary e, depois, caminharam
aproximadamente duas horas, num varadouro, que deu na casa do autor.
No Local, Lucimar Bezerra
indicou onde havia enterrado o corpo da criança. Num campo aberto, ele havia
cavado uma cova rasa e enterrado o corpo da criança, bem próximo a casa do
mesmo. Os peritos realizaram os procedimentos no local, em seguida retornaram
com o autor e o corpo da criança ao município de Bujari.
Quando as equipes se
deslocavam ao local indicado se depararam com um corpo no ramal do Antimary, no
15km, vítima de um sinistro, que após os peritos constataram o óbito, o corpo
foi recolhido e levado para perícia técnica.
Informações: ac24horas
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