Vinte anos após a trágica morte de
Ayrton Senna em Ímola, o automobilismo mundial conta com muito mais do que as
memórias das vitórias do ídolo e do tricampeonato mundial conquistado para o
Brasil nos anos de 1988, 1990 e 1991. O acidente no circuito de Ímola (Itália)
em 1994, episódio mais triste da história do automobilismo brasileiro, trouxe
muitas mudanças em relação à segurança na Fórmula 1.
Após
a morte de Senna, na manhã do dia 1º de maio de 1994, nenhum piloto morreu em
uma corrida oficial da categoria. Muito disso se deve aos novos padrões de
segurança, alguns solicitados pelo campeão horas antes do acidente fatal, em
uma reunião de pilotos no circuito de Ímola. Outras foram implementadas com
bases em falhas que levaram o piloto à morte naquele fatídico dia.
O Portal
EBC reuniu 20 dessas medidas que tornaram a categoria praticamente à
prova de tragédias e os reuniu em um gráfico para você conferir as diferenças
da Fórmula 1 de hoje. As mudanças foram divididas em carros, indumentárias,
mudanças em pistas e regras.
Algumas
dessas mudanças são visualmente muito claras. Se em 1994, era possível ver
quase os ombros dos pilotos, agora eles estão "escondidos" por causa da proteção lateral. De acordo com
ex-pilotos de Fórmula 1 e jornalistas esportivos ouvidos pelo Portal
EBC, o reforço na lateral dos carros pode ser considerado o maior avanço do
esporte, juntamente com o fortalecimento da estrutura das chamadas células de
sobrevivência.
Em
relação às pistas, a chegada de um novo padrão eliminou muitas áreas perigosas
em circuitos como, por exemplo, a curva Tamburello, que virou uma sequência de
curvas em “S”. Os novos circuitos da Fórmula 1 também
chegaram atendendo às atualizações das exigências de segurança. Outras mudanças
não são tão perceptíveis visualmente, mas tiveram impacto. Uma delas, por
exemplo, é a criação do Instituto de Segurança da Federação Internacional de
Automobilismo (FIA), órgão criado para analisar implementações de segurança na
categoria.
Após
a morte de Senna, a segurança na Fórmula 1 foi testada algumas vezes, como nos
acidentes de Felipe Massa, em 2009, Robert Kubica, em 2007, Mika Hakkinen, em
2005, Luciano Burti, em 2001, Michael Schumacher, em 1999 e o acidente que
envolveu 13 carros na Bélgica, em 1998. Apesar de acidentes graves, ninguém
mais morreu na categoria.
Flávio
Gomes, comentarista de Fórmula 1 do canal Fox Sports, diz ter certeza que
mudanças como a maior resistência no capacete, o aumento da lateral do cockpit
(parte em que o piloto está localizado), o reforço da conexão das suspensões ao
carro e a mudança nas pistas garantiriam a sobrevivência de Senna se o acidente
ocorresse com o carro atual da categoria.
“Um
acidente igualzinho aquele do Senna não resultaria na morte do piloto. A
proteção no pescoço é muito maior por causa do HANS. Os capacetes são mais
resistentes. A dinâmica do acidente não ocorreria hoje. As pistas hoje são mais
seguras. Aquele tipo de curva sem nenhum tipo de proteção no muro não existe
mais. Então, hoje, 20 anos depois, aquele acidente não seria fatal”,
explica.
HISTÓRIA
DE AYRTON SENNA DA SILVA
Filho
de um empresário do ramo de autopeças, Ayrton Senna teve
contato com a velocidade aos quatro anos, quando ganhou um kart do pai Milton
Senna.
Ayrton
Senna da Silva (São Paulo, 21 de
março de 1960 — Bolonha, 1 de maio de 1994) foi um piloto brasileiro de Fórmula 1,
três vezes campeão mundial, nos anos de 1988, 1990 e 1991. Foi também
vice-campeão no controverso campeonato de 1989 e em 1993. Morreu em acidente no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, durante o Grande Prêmio de San
Marino de 1994. É reconhecido como um dos maiores nomes do esporte brasileiro e
um dos maiores pilotos da história do automobilismo.
O segundo kart, mais profissional, veio aos sete anos, depois que a família
percebeu que o garoto era excepcional, quando na fazenda de seu pai pegou um
jipe e sem força para pisar na embreagem, trocava as marchas de ouvido,
orientado pelo ronco do motor.
Aos treze anos, em julho de 1973 começou a brilhar em competições. Um ano depois foi campeão paulista na categoria junior. Treinava sempre que podia e chegou a virar noites limpando e consertando seu kart. Enquanto isso na escola não ia tão bem. Cursou o primário no Ginásio Santana. Aos onze foi transferido para o Colégio Rio Branco. Nunca foi um aluno exemplar, se destacou mais pela educação e timidez.
O único título que faltou no Kart foi o de campeão mundial. Se formou em 1977 e cursou o profissionalizante como Auxiliar de Escritório Técnico de Edificações. Nunca foi buscar o diploma. Seus pais desejavam que ele assumisse os negócios da família, mas logo viram que o que Senna queria era competir.
Em 1978 foi pra Europa e três anos depois já competia pela Fórmula Ford 1600. No ano seguinte, em 1982, foi para a Fórmula Ford 2000.
Em 1983 Senna estreou na Fórmula 3, mas foi em julho de 83, em Donnington Park, depois do Grande Prêmio da Inglaterra, que Frank Williams o convidou para dar uma volta em um Fórmula 1. Senna bateu o recorde da pista e no ano seguinte já competia pela categoria mais importante do automobilismo.
Aos treze anos, em julho de 1973 começou a brilhar em competições. Um ano depois foi campeão paulista na categoria junior. Treinava sempre que podia e chegou a virar noites limpando e consertando seu kart. Enquanto isso na escola não ia tão bem. Cursou o primário no Ginásio Santana. Aos onze foi transferido para o Colégio Rio Branco. Nunca foi um aluno exemplar, se destacou mais pela educação e timidez.
O único título que faltou no Kart foi o de campeão mundial. Se formou em 1977 e cursou o profissionalizante como Auxiliar de Escritório Técnico de Edificações. Nunca foi buscar o diploma. Seus pais desejavam que ele assumisse os negócios da família, mas logo viram que o que Senna queria era competir.
Em 1978 foi pra Europa e três anos depois já competia pela Fórmula Ford 1600. No ano seguinte, em 1982, foi para a Fórmula Ford 2000.
Em 1983 Senna estreou na Fórmula 3, mas foi em julho de 83, em Donnington Park, depois do Grande Prêmio da Inglaterra, que Frank Williams o convidou para dar uma volta em um Fórmula 1. Senna bateu o recorde da pista e no ano seguinte já competia pela categoria mais importante do automobilismo.
CARREIRA
NA FÓRMULA 1
Senna
estreiou na Fórmula 1,em 1984 pela equipe Toleman em 1984, e
um ano depois estava na Lotus, equipe pela qual disputou três temporadas e
venceu seus primeiros grandes-prêmios. Contratado pelaMcLaren em
1988, conquistou o primeiro campeonato mundial, no ano seguinte foi
vice-campeão, atrás do francês Alain Prost, seu companheiro de equipe, e tornou
a vencer nas duas temporadas seguintes (1990-1991), sagrou-se tricampeão
mundial na categoria, ganhando mais alcunhas como o rei da chuva, pela
habilidade para dirigir em pistas molhadas, ou Mr. Mônaco, por suas cinco
vitórias consecutivas nesse circuito.
Morte trágica
Mudando-se
para a Williams em 1994, morreu ao se chocar contra um muro de
proteção a 300km/h, na curva Tamborello, na sétima volta do grande prêmio de
San Marino, em Ímola, Itália. Em dez anos de Fórmula 1, disputou 161 corridas,
venceu 41 e conquistou 64 pole positions. No seu sepultamento em São Paulo,
recebeu honras de chefe de estado, num dos funerais mais comoventes da história
do país.
Fonte: Portais EBC e Wikipédia.
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