Jordão
ainda chora a morte e a perca do menor J.A.S, encontrado morto nas águas do rio
Tarauacá, no município de Jordão, localizado no interior do Acre. Trata-se da morte
de uma linda criança de apenas 11 anos, querido pelos seus pais e admirado pelos amigos,
por sua habilidade em nadar e pela amizade com todos do município.
O corpo foi encontrado por volta das 19h do dia 28 de
abril, enquanto boiava no manancial que banha o município. Uma semana se passou
e não há informações precisas sobre a causa da morte.
“Havia
marcas e escoriações em sua cabeça, parte da retaguarda, rosto e bolhas em
seus braços, o que dá a entender que o menor havia sido enterrado em cova rasa,
possivelmente em local arenoso”.
Enlutados, os parentes da vítima estão angustiados com a
falta de informações sobre o caso. Os familiares não acreditam na possibilidade
de afogamento. “Ele era um menino muito ativo, sabia nadar... Com
certeza, não iria se afogar” – Destacou a tia ao afirmar que o empenho
trouxe informações que dão indícios de um suposto homicídio, já que muitos populares cogitam esta possibilidade, através de relatos.
As suspeitas foram levantadas após a família ser
informada que a criança foi vista pela ultima vez na companhia de um indivíduo,
o qual lhe devia uma quantia em dinheiro, pelo suposto resgate de uma canoa que o tal indivíduo havia perdido e o menor a encontrada. “Só quero saber o que realmente
aconteceu... Se alguém matou meu filho, terá que pagar por esse crime para que
outras mães não passem pelo o que estou passando” – disse a mãe,
dona Francisca Rosileide.
Nossa redação compareceu à Delegacia de Polícia Civil,
onde conversou com José Ribamar Aires, o “Dé”, único agente do município que também
responde pelo o departamento. Aires informou que o caso segue em etapa de
investigação. “Várias pessoas foram ouvidas e outras ainda serão, no
entanto, é cedo para conclusões. Nenhuma hipótese está descartada até o
presente momento” – declarou.
QUE O ESTADO SE MANIFESTE: O
fato de haver apenas um agente de polícia atuando no município caracteriza
claramente descaso e omissão por parte do Estado. Neste momento, torna-se
inútil atribuir qualquer culpa ou pressionar o profissional, que, por mais que
se esforce ao máximo jamais conseguirá executar um serviço ágil e de qualidade
para uma população de sete mil habitantes.
“FICA
A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR DIANTE DE TAL MONSTRUOSIDADE: SERÁ QUE IRÁ FICAR
IMPUNE, ESTE CRIME HEDIONDO? SERÁ QUE IREMOS FICAR REFÉNS DE NOSSAS LEIS
ULTRAPASSADAS? OU A JUSTIÇA PELAS PRÓPRIAS MÃOS SERÁ APLICADA?”
Com informações do Blog Fala Jordão
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