Destruição,
essa pode ser a definição dada ao cenário encontrado na região Central de Porto
Velho na manhã desta segunda-feira (5). Aproximadamente
três semanas após o início do recuo das águas do rio Madeira que tomaram conta
de vários bairros da capital rondoniense e gerando prejuízos milionários em
vários setores da economia local no que foi considerada como a maior cheia de
sua historia, o Rio Madeira registrou na segunda (5) o nível de 17,24
metros.
No
bairro do Triângulo, região que abrange a zona portuária portovelhense, o
cenário é desolador. Pontos comerciais, prédios públicos, residências, ruas e
avenidas, estão destruídos. A impressão que se tem é que as construções foram
bombardeadas.
A força
da água do rio Madeira derrubou muros e paredes de concreto, além de levar
detritos de todas as espécies e deixar uma lama fétida e espessa em ruas becos
e vielas nos bairros Mocambo, Areal e Baixa da União.
Tomado
pela água, o terminal hidroviário que transporta diariamente centenas de
pessoas e tonelada de grãos e outros produtos alimentícios via rio Madeira,
retornou ao local de origem.
Porém
a lentidão no processo de limpeza do período pós-cheia pelo poder público na
capital forçou a comunidade que utiliza o terminal a literalmente “botar o pé
na lama” para poder chegar até os barcos que seguem viajem para destinos como
as cidades amazonenses de Humaitá e Manaus.
A
frente de trabalho apresentada pelo poder público municipal ainda é pequena
frente ao nível de destruição apresentado nas localidades atingidas pela cheia.
É
possível observar alguns caminhões da prefeitura trabalhando em algumas ruas,
porém distante de ser a frente de trabalho imaginada pelos cidadãos
portovelhense logo que as águas começaram a baixar.
Agora
a lama, o lixo e o fedor convivem rotineiramente com a comunidade que foi
expulsa de suas localidades pela cheia.
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