O
senador Aníbal Diniz (PT) iniciou nesta quinta-feira périplo pelo interior do
Acre em busca de apoio para manter sua candidatura ao Senado dentro da Frente
Popular com algum fôlego. O primeiro destino foi o Alto Acre. Acompanhado das
lideranças petistas, Aníbal corre contra o tempo para ver se cresce nas
pesquisas de intenção de voto até março. O prazo dado pelo Palácio Rio Branco é
exíguo.
A
leitura feita dentro de setores do PT e do governo é de que, mesmo Aníbal Diniz
contabilizando alguns pontos na preferência do eleitor, a tendência do
governador Tião Viana (PT) continuará a de ter Perpétua Almeida (PCdoB) como
seu nome ao Senado, A razão é simples: PT e PCdoB mantêm uma relação de
tolerância, a disputa pela prefeitura de Rio Branco deixou feridas em ambos os
lados, e qualquer gesto brusco para rifar Perpétua causaria um tremendo
turbilhão.
Os
comunistas cederam aos petistas em 2012, e agora está na hora da retribuição.
Para Tião Viana, não contar com a militância do PCdoB em sua campanha de
reeleição será o mesmo que entregar a cadeira à oposição. Tião Viana precisa do
PCdoB e vice-versa. Os comunistas já declararam: não há a mínima possibilidade
de recuo na candidatura ao Senado, mesmo tendo como compensação a vaga de vice.
Tirar
o PCdoB da disputa majoritária é o mesmo que decretar o rompimento do partido
com a Frente Popular. Nestes quase 30 anos de bloco, PT e PCdoB são o
sustentáculo da FPA. Ter os “camaradas” fora é caminhar para o precipício. O
que está em jogo não é apenas a eleição do Senado, mas a própria reeleição de
Tião Viana – uma coisa puxa a outra. Ter a máquina do governo na mão ajuda, é
verdade, mas nem sempre ela determina o resultado do jogo.
À sombra e apagado
A
avaliação feita é a de que Aníbal Diniz (PT) errou na estratégia para viabilizar
sua candidatura nos últimos três anos. Para aumentar a simpatia entre os
eleitores, Aníbal procurou ficar colado à imagem de Jorge Viana (PT). O
problema é que qualquer político ao lado de Jorge fica ofuscado, pois todas as
atenções se voltam ao ex-governador.
Dever
de casa
Em meio a todos estes impasses, petistas avaliam que o governador Tião Viana tem dado uma lição de democracia no processo pré-eleitoral de 2014. Ele tem deixado todas as lideranças livres para o debate, permite trânsito dos dirigentes partidários, com a fórmula perfeita deixada para Março. Outra prova do viés democrático de Tião Viana foi a eleição interna do PT em 2013, quando as minorias tiveram oportunidade de ter candidatura.
Em meio a todos estes impasses, petistas avaliam que o governador Tião Viana tem dado uma lição de democracia no processo pré-eleitoral de 2014. Ele tem deixado todas as lideranças livres para o debate, permite trânsito dos dirigentes partidários, com a fórmula perfeita deixada para Março. Outra prova do viés democrático de Tião Viana foi a eleição interna do PT em 2013, quando as minorias tiveram oportunidade de ter candidatura.
Fonte:
Fábio Pontes, da editoria de política, ac24horas
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