Maconha ou 'xurú' - designação corriqueira da linguagem indígena e mais utilizada por nossa população, devido a inúmeros comentários de que em Jordão existe um alto consumo desta substância entorpecente, fiz algumas
pesquisas e, estou expondo a quem interessar, os seus maiores e piores males,
pelo menos na parte física e mental. Droga pode afetar atividade locomotora,
humor, memória e pulmões.
Os efeitos do uso da maconha no organismo podem variar de acordo com as características do usuário, com seu estado de espírito, com o ambiente em que se dá o uso e também com as características da droga, de acordo com o biólogo Lucas Maia, doutorando em Saúde Coletiva pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e pesquisador do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid).
Veja,
abaixo, algumas das ações da maconha no organismo humano:
Atividade locomotora
A maconha promove, de maneira geral, uma
diminuição da atividade motora, fazendo com que a pessoa se movimente menos e
possa chegar a um estado de sonolência. Porém, dependendo da dose de
tetrahidrocanabinol (THC) – que é o princípio ativo com efeitos mais
pronunciados da maconha – a reação também pode ser oposta, levando a uma
sensação de euforia e intensificação dos movimentos.
Será que é um 'barato'? Faz tão bem assim?
Frequência cardíaca
Principalmente em pessoas que utilizam a droga pela primeira vez, pode haver um
aumento da frequência cardíaca. “Não
chega a ser um efeito que pode levar a um infarto, por exemplo, mas é um
aumento muito evidente. A pessoa pode se sentir incomodada e ansiosa, e isso
pode ser um risco no caso de pessoas que tenham histórico pessoal ou familiar
de transtorno de ansiedade ou de pânico”, explica o biólogo.
Diminuição da temperatura / aumento
do apetite
Assim como a droga provoca a diminuição da atividade motora, também leva a uma
diminuição da temperatura corporal que configura um quadro de hipotermia. Ela
pode ainda estimular o sistema digestivo e aumentar o apetite. Boca seca e
olhos avermelhados também são alguns dos efeitos observados após o uso.
Humor
Quanto aos efeitos no humor do usuário, a maconha tanto pode provocar
relaxamento e calma quanto uma sensação de ansiedade e angústia. Novamente,
isso depende das características do usuário e também da droga. “Maconha com maior concentração de THC tende
a induzir reações de ansiedade com maior frequência em comparação com a maconha
com menor concentração de THC, segundo estudos”, ressalta Maia. Quando
o usuário tem histórico médico de ansiedade, os riscos de a droga despertar
emoções negativas são maiores.
Pulmões
O cigarro de maconha contém muitos dos componentes também presentes no cigarro
de tabaco comum. Para comparar os efeitos do tabaco e da maconha na função
pulmonar, Maia cita um estudo publicado na revista científica “The Journal of
the American Medical Association” (JAMA) em 2012. Os pesquisadores investigaram a associação entre o uso de maconha e possíveis
efeitos adversos sobre a função pulmonar em mais de 5 mil pessoas. Os
resultados mostraram que o uso intenso por longos períodos (mais de 10 anos)
esteve associado a um declínio da capacidade pulmonar.
Memória
A maconha prejudica principalmente a memória de curto prazo e também a chamada
memória de trabalho. “São efeitos
transitórios, principalmente durante o uso. Mas se pensarmos que uma pessoa usa
todos os dias, vai estar o tempo todo sob esse efeito prejudicial, e não estará
retendo as informações”, diz o pesquisador. Maia afirma que depois de 28 dias sem usar a
substância, as funções de memória e cognição voltam a ficar estabilizadas.
Dependência
Maia afirma que, apesar de existirem casos de dependência de maconha, ainda não foram feitos estudos clínicos que demonstram de forma clara quais são os mecanismos desse tipo de dependência. A dependência, no caso da maconha, pode se caracterizar pela necessidade de aumentar a dose para obter os mesmos efeitos e também pelos sintomas de abstinência, como irritabilidade, falta de apetite e falta de sono.
Maia afirma que, apesar de existirem casos de dependência de maconha, ainda não foram feitos estudos clínicos que demonstram de forma clara quais são os mecanismos desse tipo de dependência. A dependência, no caso da maconha, pode se caracterizar pela necessidade de aumentar a dose para obter os mesmos efeitos e também pelos sintomas de abstinência, como irritabilidade, falta de apetite e falta de sono.
Imagem ilustrativa
"De qualquer forma, os efeitos devido ao uso da maconha, podem levar à morte, se não pelo uso, mas por causa de formas de consegui-la! Quem te oferece drogas não é teu amigo! Ele só quer te viciar, para depois você virar o brinquedinho dele, mais um viciado atrás de consumir sua substância! Cuidado: DROGAS MATAM VOCÊ E SUA FAMÍLIA!"
Com informações do g1.com
Tom Sérgio, do Blog Jordão em Foco.
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